Só quero fazer poucos e singelos comentários sobre a dupla. Sobre o Império, não digo muito. Além da depressão profunda que durou uma semana, rejeitando toda a literatura médica, e o desejo de parar de jogar futebol, o que me irrita tanto quanto um BBB falar que não quer ganhar um milhão de reais, nada. Em plena forma, é insuperável. Seus socos, trombadas e chutes que tratam a pobre bola como Maria da Penha o garantem como um dos melhores atacantes do mundo.
Agora, ao amor. Foi artilheiro da segunda divisão do Brasileirão. Ninguém se importaria, mas foi jogando pelo Palmeiras. Eu até passaria uma lista de artilheiros da segundona que não são e não deram em nada, mas eu NÃO LEMBRO de nenhum deles. Aí, o Amor foi vendido para a Europa. Manchester, Bayern, Real, Barça? Não, Rússia. E quem vai para a Rússia com qualquer motivação além de sexo decadente e vodka barata não merece meu respeito.
Mas o Amor foi tão bem lá, tão bem, que ninguém quis que ele saísse de lá, só o Presidente do time. Voltou ao Brasil, jurou amor, claro, ao Palmeiras, jogou um semestre desastroso e, cansado de mais um fracasso, decidiu jurar amor, claro, ao Flamengo. Foi esperto. Dois gols e já tem gente querendo o Império do Amor na seleção.
E eu já vi muitas coisas na minha vida, cofrinhos bizarros, acidentes de carros grotescos, todos os BBBs, a cara de todos os comentaristas da ESPN, mas espero morrer antes de ver artilheiro da segunda divisão do brasileirão na Copa do Mundo.
Mas, se você não se convenceu pelos meus argumentos, se ainda quer ver o Império do Amor na Seleção,
escute e pense bem.
Paz e Fui!